domingo, 13 de outubro de 2024

Amoras

Emília Matos e Silva, Amoras (2024)

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

João Mattos e Silva (1944-2017) - Esboço biográfico

 
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João Fernando de Matos e Silva de Almeida, nasceu em 11 de Setembro de 1944, em Lisboa, na Quinta do Alperce (Alameda D. Afonso Henriques), sendo filho de João de Almeida Júnior, editor, e de Fernanda Noémia de Matos e Silva de Almeida, escritora e pintora. Casou com Emília Castro Pina Correia, de quem teve três filhos: Mafalda, Marta e Gonçalo Matos e Silva.
Desde cedo envolvido na política portuguesa, ele próprio se auto-definiu como «europeísta, monárquico e de centro-direita». Foi Chefe de Gabinete de Augusto de Athayde, quando este foi Secretário de Estado da Educação (1970); e, posteriormente, Chefe de Gabinete de Diogo Freitas do Amaral, quando este foi Vice-Primeiro-Ministro (1980). Destacou-se sobretudo na defesa da Causa Monárquica, tendo sido dirigente da Juventude Monárquica, o primeiro presidente da Causa Real e depois da Real Associação de Lisboa.
Evidenciou-se ainda como poeta, tendo o seu primeiro livro de poesia, Sem Contorno, sido publicado em Novembro de 1968, pelas Edições Excelsior (propriedade de seu pai). Em Outubro de 1972 publicou o seu segundo livro de poesia, Tempo de Mar Ausente
Sócio da associação Património XXI, em 1987 participou nos III Encontros de Poesia de Vila Viçosa, onde também estiveram presentes Raul de Carvalho, António Almeida Mattos, Fernando Namora, entre outros. Da poesia apresentada foi feito o livro, Água Clara - Poetas em Vila Viçosa. Nesse mesmo ano, apareceu nos escaparates o livro Palavras - Sete Poetas Portugueses Contemporâneos, reunindo poemas seus, de António Almeida Mattos, José Manuel Capêlo, Cândido José de Campos, Fernando Tavares Rodrigues, Nicolau Saião e Rita Olivaes. Data também de 1987, o aparecimento de um novo livro de poemas, Memória(s), com capa da sua irmã, a pintora Emília Matos e Silva, e prefácio do escritor Mário Cláudio.
Foi também crítico literário, tendo escrito para o jornal Letras e Letras, editado no Porto por Joaquim de Matos; fez recensão literária no Semanário, e colaborou com poesia e prosa na revista literária Património XXI, dirigida pelo escritor e seu amigo Orlando Neves.
Faleceu em Lisboa, em 16 de Setembro de 2017.

Obra poética:
Sem Contorno: Poesia, Lisboa, Edições Excelsior, 1968.
Tempo de Mar Ausente, Lisboa, 1972.
Intemporal, 1976.
Cântico Suspenso, Lisboa, Edições Sílex, 1986.
Memória(s), pref. Mário Cláudio, Átrio, 1987.
Marítimo Caminho, Sintra, Editorial Tertúlia, 1997.
Intemporal, Antologia (1968-2003), Universitária Editora, 2003.
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Bibliografia: Além do blogue Três Gerações, o artigo de João Távora, «Até sempre João Mattos e Silva», in Real Associação de Lisboa, 17 de Setembro de 2017.

domingo, 18 de agosto de 2024

domingo, 28 de julho de 2024

domingo, 7 de julho de 2024

domingo, 26 de maio de 2024

A romã e a abelha

Emília Matos e Silva, Afrodite (2024)

domingo, 14 de abril de 2024

domingo, 18 de fevereiro de 2024

D. Sebastião

D. Sebastião, desenho de Alda Matos e Silva Marinha, baseado no retrato atribuído a Cristóvão de Morais (c. 1571-1574, Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa)

domingo, 21 de janeiro de 2024

Duas miniaturas


Dois retratos miniatura, desenhados e pintados por Alda Matos e Silva Marinha, o de cima possivelmente de Maria Antonieta, o segundo com a inscrição a lápis «Luísa Clara de Portugal / Flor da Murta».

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Desenho

Desenho de Emília Matos e Silva (2023)

domingo, 3 de dezembro de 2023

Presépio

Escultura e pintura de Emília Matos e Silva.

 

domingo, 11 de junho de 2023

Desenhos do álbum de Alda Matos e Silva

Desenhos de Alda Matos e Silva - à esquerda o retrato de Adelaide de França, filha de Luís XV

 

domingo, 14 de maio de 2023

Árvore I

Pintura de Emília Matos e Silva

domingo, 5 de março de 2023

Desenhos de Alda Matos e Silva

 

Desenhos do álbum de Alda Matos e Silva Marinha

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Miniaturas

Desenhos do álbum de Alda Matos e Silva Marinha.


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Legenda: «Condessa de Vila Nova de Portimão / D. Branca da Silveira»

No primeiro: «Henriqueta Anna / irmã favorita de Carlos II» (Henriqueta Ana da Inglaterra)

domingo, 15 de janeiro de 2023

Redondo (Évora)

 
Emília Matos e Silva, Quinta de Santana
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Emília Matos e Silva, Igreja Matriz do Redondo

domingo, 20 de novembro de 2022

domingo, 9 de outubro de 2022

domingo, 17 de julho de 2022

Retratos

Desenhos do álbum de Alda Matos e Silva.

 

domingo, 19 de junho de 2022

Flores

Emília Matos e Silva, Sem Título (pintura a guache, 2022)

domingo, 22 de maio de 2022

Árvores






Desenhos a tinta da china de Emília Matos e Silva (2022)

domingo, 27 de março de 2022

Marinha

Aguarela de Emília Matos e Silva.

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Pintura de Emília Matos e Silva

 
Emília Matos e Silva, Sem Título (2019)

domingo, 16 de janeiro de 2022

Retratos


Emília Matos e Silva, Retratos de João Almeida Júnior e Fernanda Matos e Silva de Almeida (final da década de 1960)

sábado, 1 de janeiro de 2022

«Sorrio à beira-Tejo»

Sorrio à beira-Tejo
que à beira mar não rio
o mar perdido além
em devaneios. No cais
procuro em águas apartadas
pelo sulco dos barcos o sonho
em que não vou. Além
em volta do Bugio as gaivotas
descrevem baixos voos
que o céu anuncia tempestade.
Pelas vielas de Alfama
me desdobro em guitarradas
de amor pela cidade.
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João Mattos e Silva

domingo, 21 de novembro de 2021

Exposição «Raízes», de Emília Matos e Silva

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Exposição de Emília Matos e Silva, «Raízes», na Casa da Comarca da Sertã (Olivais), até dia 21 de Dezembro de 2021.

domingo, 18 de julho de 2021

Álbum de desenhos de Alda Matos e Silva VII

Desenho de Alda Matos e Silva, Retrato de D. Catarina de Bragança, segundo o retrato da National Portrait Gallery, Londres (datado de 1660-1661).

domingo, 6 de junho de 2021

Em busca dos antepassados Conceição Silva I

«Eduardo Conceição Silva & Irmão», in Fundação Mário Soares.
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Muito embora seja um ramo da família não relacionado com as artes, darei aqui início a uma pesquisa, por mera curiosidade pessoal, sobre os irmãos Conceição Silva, fundadores da Fábrica de Santo Amaro ou do Calvário (ou Fábrica Nacional de Bolachas e Biscoitos), de Eduardo Conceição Silva & Irmão. 
Eduardo Conceição e Silva nasceu em 1842 e faleceu em 1883, filho de Januário Conceição e Silva e de Rosa Luísa Pessoa. Era irmão de João da Cruz e Silva (1840-1917), de Margarida Conceição e Silva (minha trisavó), António Sebastião e Silva, Francisco da Conceição e Silva e tinha mais cinco irmãs: Madalena, Custódia, Delfina, Rosa e Maria da Conceição. 
Foi Francisco (também meu tio-trisavô) (nascido a 27 de Julho de 1852, em Pedrógão Pequeno, e falecido a 8 de Fevereiro de 1911) quem encomendou a Henri Lusseau o Palacete situado na Avenida da Liberdade, iniciado em 1891. 
Francisco Conceição e Silva foi fundador da Companhia Fabril Lisbonense, director das Companhias de Seguros Universal e Lusitana e da Empresa de Recreios de Lisboa, proprietário da Fábrica de Bolachas e da fábrica de massas A Napolitana e director de duas fábricas de algodão. Foi, com seus irmãos Eduardo e João, grande benemérito em Pedrógão Pequeno, onde restauraram (em 1902) a capela e caminhos de Nossa Senhora da Confiança e a canalização de águas dentro da vila, distribuída por fontenários.
A Fábrica de Santo Amaro ficava na Rua de Santo Amaro, nas antigas cocheiras do Palácio Real do Calvário, sendo o espaço adquirido por Eduardo e Francisco, à Casa de Bragança, em 1878. Em 1901, era ainda uma das principais produtoras de trigo, em Portugal. Tinha depósito na Rua da Prata (210-212), na Rua Direita de Belém (139-140), filiais no Porto e Viana do Castelo, e um depositário em Braga. 
Após o falecimento de Francisco Conceição e Silva, em 1911, a Fábrica foi adquirida pela Companhia Industrial de Portugal e Colónias, herdada por Augusto Serra e Costa. Foi nesta altura que terminou a sua laboração, sendo o espaço vendido à Sociedade Promotora de Educação Popular (fundada em 1904), que, em 1911, se mudou para o edifício.
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Bibl. José Alberto do Couto Pereira, «Um Século de Moagem em Portugal de 1821 a 1920», pp. 271-283, 5294.pdf; Ana Marques Pereira, «Assobia-lhe às botas», in Garfadas on line, 16 de Setembro de 2016.

domingo, 7 de março de 2021

Paisagem

Emília Matos e Silva, Rio Zêzere (acrílico, 2021)

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Lisboa

 Aguarelas de Emília Matos e Silva, 2021.


terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Rosas

 Aguarelas de Emília Matos e Silva, 2021.