Conto de Fernanda Matos e Silva, publicado n' O Senhor Doutor a 6 de Março de 1936.
Três gerações da família iniciada com João da Cruz David e Silva e Emília Mattos e Silva na pintura, na música e na literatura e poesia.
sábado, 31 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Mão
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Este desenho faz-me pensar no valor das mãos como parte importante da caracterização de uma pessoa, sendo quase como um prolongamento do rosto, pela forma como comunicam com o outro, expressando o que vai dentro de nós.
«Les mains et le visage, peut-être les structures plus nobles de l'homme, celles qui le caractérisent sans doute le plus, les structures où la peau est plus fine, la plus mobile, la plus expressive» (Maurice Mimoun).
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Cf. «Amor» de João Mattos e Silva.
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Desenho de Emília Matos e Silva
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Afirmações
domingo, 25 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
Constelações 1
De todos os fantásticos acasos
acaso foste tu
o mais constante.
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Poema de João Mattos e Silva (1986).
acaso foste tu
o mais constante.
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Poema de João Mattos e Silva (1986).
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Palavras de Palavras 4
Como as palavras se excedem
nas palavras
o silêncio recolhe-se nos lábios.
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Poema de João Mattos e Silva (1986).
nas palavras
o silêncio recolhe-se nos lábios.
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Poema de João Mattos e Silva (1986).
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Palavras de palavras 3
sábado, 17 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Desejos 2
Fossem as noites todas
esta noite
das trevas faria um dia aceso.
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Poema de João Mattos e Silva (1986).
esta noite
das trevas faria um dia aceso.
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Poema de João Mattos e Silva (1986).
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Descobertas 3
Só por ti traço o rumo
que procuro
o astrolábio a bússola
a rota certa
que construo.
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Poema de João Mattos e Silva (1986).
que procuro
o astrolábio a bússola
a rota certa
que construo.
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Poema de João Mattos e Silva (1986).
terça-feira, 13 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Tinha a vela desfraldada
Tinha a vela desfraldada
e voava.
Por sobre as águas de luz
onde bnhara
o grito sufocado que perdeu
a razão.
Tinha a vela desfraldada e andava.
Frágil batel que se lançara
pelo mar ignorado
dum sonho que era mais
do que leve ilusão.
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Poema de João Mattos e Silva (1968).
e voava.
Por sobre as águas de luz
onde bnhara
o grito sufocado que perdeu
a razão.
Tinha a vela desfraldada e andava.
Frágil batel que se lançara
pelo mar ignorado
dum sonho que era mais
do que leve ilusão.
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Poema de João Mattos e Silva (1968).
domingo, 11 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
«Bodegón»
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«Un bodegón, también conocido como naturaleza muerta, es una obra de arte que representa objetos inanimados, generalmente objetos cotidianos que pueden ser naturales (animales de caza, frutas, flores, comida, plantas, rocas o conchas) o hechos por el hombre (utensilios de cocina, de mesa o de casa, antigüedades, libros, joyas, monedas, pipas, etc.) en un espacio artificial determinado. Esta rama de la pintura se sirve de un exquisito arreglo, encanto colorístico y de una iluminación fina para producir un efecto de serenidad, bienestar y armonía. Con orígenes en la antigüedad y muy popular en el arte occidental desde el siglo XVII, el bodegón dan al artista más libertad de acción en la colocación de elementos de diseño dentro de una composición que otros géneros pictóricos como el paisaje o los retratos. Los bodegones, particularmente antes de 1700, a menudo contenían un simbolismo religioso y alegórico en relación con los objetos que representaban. Algunos bodegones modernos rompen la barrera bidimensional y emplean técnicas mixtas tridimensionales, y usan objetos encontrados, fotografía, gráficas generadas por ordenador, así como sonido y vídeo».
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Etiquetas:
Natureza Morta,
pintura de Emília Mattos
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Gosto do vento
Gosto do vento batendo-me no rosto.
Gosto do vento enregelando as mãos
caídas sem expressão.
Gosto do vento enregelando o corpo
e fazendo ondular os cabelos
como seara ao sol quente de Agosto.
Gosto do vento secando-me as lágrimas do pranto que chorei.
Gosto do vento levando em turbilhão
as saudades dum canto,
lembranças mortas que como folhas
de Outono esvoaçam pelo além.
Gosto do vento que uiva, que ruge,
Gosto do vento que queima, estiola.
Gosto do vento que me traz saudoso
e num fado que o tempo canta
ao som indefinido da indefinida viola.
Gosto do vento que me bate no rosto.
Gosto do vento, gosto, gosto!
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Poema de João Mattos e Silva (1968).
Gosto do vento enregelando as mãos
caídas sem expressão.
Gosto do vento enregelando o corpo
e fazendo ondular os cabelos
como seara ao sol quente de Agosto.
Gosto do vento secando-me as lágrimas do pranto que chorei.
Gosto do vento levando em turbilhão
as saudades dum canto,
lembranças mortas que como folhas
de Outono esvoaçam pelo além.
Gosto do vento que uiva, que ruge,
Gosto do vento que queima, estiola.
Gosto do vento que me traz saudoso
e num fado que o tempo canta
ao som indefinido da indefinida viola.
Gosto do vento que me bate no rosto.
Gosto do vento, gosto, gosto!
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Poema de João Mattos e Silva (1968).
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
A Avozinha
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Este conto da avó Fernanda vale a pena ler - sobretudo para quem é da família. Corresponde à data da morte de Emília Mattos, «A Avozinha» da história, que falecera pouco tempo antes da história ser publicada. História verdadeira, com certeza. Lá estão os netos, os filhos da tia Ema (uma das três senhoras que chorava a morte da mãe), pois João Fernando e Emília Matos e Silva não chegaram a conhecer a avó.
Para os bisnetos da «Avozinha» - eu sou uma delas - é engraçado notar nas semelhanças entre ela e a avó Fernanda, que também nos contava histórias. E, como que numa previsão do ilustrador, até o retrato de Emília Mattos faz lembrar a minha memória da avó Fernanda.
Para os bisnetos da «Avozinha» - eu sou uma delas - é engraçado notar nas semelhanças entre ela e a avó Fernanda, que também nos contava histórias. E, como que numa previsão do ilustrador, até o retrato de Emília Mattos faz lembrar a minha memória da avó Fernanda.
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Conto de Fernanda Matos e Silva
terça-feira, 6 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
(In)verso
Dizemos as palavras rigorosas
nos instantes concretos rigorosos
e somos tantas vezes - em tantas vozes
- o inverso do verso que escrevemos.
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João Mattos e Silva (1997).
nos instantes concretos rigorosos
e somos tantas vezes - em tantas vozes
- o inverso do verso que escrevemos.
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João Mattos e Silva (1997).
domingo, 4 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Manhã de Agosto
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