terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Uma paisagem


«Trago nos olhos o espaço aberto, feito de montes, colinas e planícies».
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Pintura e citação de Emília Matos e Silva,
In Constante Procura (15 de Junho de 2008).

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

«Pic-Nic»


Esta aguarela de Emília Mattos, figurando um pic-nic junto de um ribeiro, representado através de um apontamento descontraído, faz-me pensar na pintura impressionista, nomeadamente no Dejeuner sur l'herbe de Manet, ou, sobretudo, noutras pinturas de Monet e Renoir.
Será que a minha bisavó conhecia essas obras? A verdade é que, exceptuando (a aproximação) a alguns trabalhos de Malhoa ou Aurélia de Sousa, o tema não era comum na pintura portuguesa. Existe, contudo, um poema de Cesário Verde que se refere a este tipo de actividade lúdica da burguesia, deixando a vida citadina para passear um pouco no campo:
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«Naquele «pic-nic» de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
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Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
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Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampamos; inda o sol se via,
Houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
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Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
o ramalhete rubro das papoulas!»
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Cesário Verde,
In Constante Procura (8 de Setembro de 2008).

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A avó Irene


A minha mãe disse-me uma vez para começar a pôr aqui obras da 4.ª geração. Eu acho que não estou ao nível das gerações anteriores, mas aqui fica um desenho retratando a avó Irene, que foi Irene Vaz Serra de Moura, avó do meu marido.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

«Simplicidade»


«Não entendo porque é que as pessoas querem possuir mais do que aquilo que podem usufruir».
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Pintura e frase de Emília Matos e Silva.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Príncipe poltrão

Conto de Fernanda Matos e Silva, publicado n' O Senhor Doutor a 19 de Dezembro de 1936.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Uma Luz no Caminho


«Há muitos anos, a minha mãe pediu-me para desenhar o seu Ex-Libris, que era semelhante a esta imagem (...)»
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Desenho e citação de Emília Mattos e Silva,
in Constante Procura (9/10/2008).
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

As Aparências Iludem

Conto de Fernanda Matos e Silva, publicado n' O Senhor Doutor a 5 de Dezembro de 1936.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

...Com os olhos da alma e da memória


«Quando tento olhar para o meu passado, com os olhos da alma e da memória, não vejo um filme mas sim imagens paradas que se sucedem como diapositivos. Momentos parados no tempo. Fotos congeladas em instantes precisos».
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Texto e fotografia de Emília Mattos e Silva.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

sábado, 5 de dezembro de 2009

Andam as núvens em guerra

Conto de Fernanda Matos e Silva, publicado n' O Senhor Doutor a 27 de Setembro de 1936.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Constante procura

«O ser humano precisa de perseguir um sonho. Todos precisamos de desejar atingir um objectivo, longínquo ou mais próximo, para ter razão para viver. É necessário, para que a vida tenha sentido, a constante procura de qualquer coisa no âmbito material ou espiritual (...)»
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Fotografia e texto de Emília Mattos e Silva.