domingo, 21 de agosto de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Memória da Guerra Colonial



No chão caído - ensaguentado.
Sonhos desfeitos - riso suspenso.
Nas mãos abertas havia mais
que o gesto de implorar.

Se era esperança,
se era vida,
a morte veio
lenta, furtiva,
abrir as portas
de par em par.

Olhos abertos - fitando o céu.
Cabelo loiro - a esvoaçar.
Nunca ninguém saberá que mais havia
além do seu olhar.
in "Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial", Afrontamento, 2011

sábado, 4 de junho de 2011

Pedrogão Pequeno

A casa com três portas verdes era a de João da Cruz David e Silva.
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Imagem retirada daqui.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sobre duas pinturas curiosas


São pintadas sobre cortiça, com grande detalhe. Já são antigas e pertenciam à família de minha mãe, mas o autor é desconhecido.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Um desenho do Pedrógão por Fernanda Matos e Silva

Este desenho da minha avó foi feito sobre um envelope. Estou quase certa que ela mo deu num aniversário e que a dedicatória em cima é para mim, mas tenho estado intrigada com a data - 1944. Será que a minha avó copiou o desenho de outro mais antigo e a data é do primeiro desenho? Não tenho a certeza absoluta.
Contudo, este apontamento vale também por mostrar uma rua de Pedrogão Pequeno (rua do Cabril), que era a terra de origem da família da minha avó, onde tinham uma casa. Gostava de um dia lá voltar, porque a última vez que lá fui foi há cerca de trinta anos...

domingo, 20 de março de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Coral 7

Em si o verso mudo se corrompe.
Nada é amanhã
que hoje não desperta.
Viva a imensidão se decompõe.
Lutando como o vento num deserto
- miragem, água, palmeiral disperso -
esvoaça, derruba, desfaz-se sobre o mar.
Em si o verso mudo se transforma.
Verso mudo que foi
é verso vivo,
flor de manhã, sol de meio-dia,
comunhão,
Vaga lacustre, calma e silenciosa,
manhã de primavera
possuída de verão.
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João Mattos e Silva (1972).

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Flores I

Pintura de Emília Matos e Silva (2011).