Há mãos nos meus versos
e poemas nos meus dedos.
Entre as mãos e os versos
nascem flores.
A luz do sol pleno,
coada pelas pétalas vazias,
cai complacente
nas mãos dos meus versos
e nos poemas dos meus dedos.
Então o amor, selvagem,
irrompe como uma sinfonia
e consegue ser quente.
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
Três gerações da família iniciada com João da Cruz David e Silva e Emília Mattos e Silva na pintura, na música e na literatura e poesia.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Envolvência
Pintura de Emília Matos e Silva, Envolvência III ( 2010 ).
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pintura de Emília Mattos e Silva
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Canto para uma voz 2
Fui eu quem desceu à praia.
São de areia as minhas mãos
e são de mar os meus olhos.
(Vou pela vida cantando;
canto triste ou canto alegre
conforme chove ou faz vento)
Fui eu quem desceu ao vale.
São de pedras os meus olhos
e é transparente o olhar.
(Pelo mar vou navegando;
se há vento vou singrando
se não há fico a cismar)
Fui eu quem subiu à serra.
Os plátanos são meus desejos
e os matagais meus caminhos.
(Pelos montes vou consagrando;
tudo o que tenho e não tenho
seja feliz ou não seja).
Fui eu quem deixou a terra,
e pelo mar-oceano
deixou pedaços de olhar.
(Crescem urzes na planície,
sobem ciprestes nos vales
e eu canto triste ou alegre
conforme posso cantar.)
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
São de areia as minhas mãos
e são de mar os meus olhos.
(Vou pela vida cantando;
canto triste ou canto alegre
conforme chove ou faz vento)
Fui eu quem desceu ao vale.
São de pedras os meus olhos
e é transparente o olhar.
(Pelo mar vou navegando;
se há vento vou singrando
se não há fico a cismar)
Fui eu quem subiu à serra.
Os plátanos são meus desejos
e os matagais meus caminhos.
(Pelos montes vou consagrando;
tudo o que tenho e não tenho
seja feliz ou não seja).
Fui eu quem deixou a terra,
e pelo mar-oceano
deixou pedaços de olhar.
(Crescem urzes na planície,
sobem ciprestes nos vales
e eu canto triste ou alegre
conforme posso cantar.)
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
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Poema de João Mattos e Silva
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Intimidade
Pintura de Emília Matos e Silva, Sem título (2010).
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