quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Carnaval do «Loiro»



Conto de Fernanda Matos e Silva, publicado n' O Senhor Doutor a 23 de Março de 1935.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Um pássaro

Pintura a aguarela de Emília Mattos e Silva (2004).

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Noivado


Estão de branco as salinas
e noivam assim puras
com a terra.
O mar na despedida
da emoção
tece de espuma grinaldas
deixadas por pudor
sobre as areias.
---
Poema de João Mattos e Silva (2003).

domingo, 27 de setembro de 2009

«Um raio de luar»

Conto de Fernanda Matos e Silva, publicado n' O Senhor Doutor a 23 de Março de 1935.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Uma janela

Pintura a acrílico de Emília Mattos e Silva (1973).

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Palavras


Não sei se te direi noutras palavras
do dia o sobressalto a ansiedade
da primavera nova abrindo em flor.
E que outras palavras te dizer
que resguardem do sol alvoroçado
este crescer assim quem sabe amor?
---
Poema de João Mattos e Silva (1997).

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

King-kong e a companheira


Conto de Fernanda de Mattos e Silva, publicado n' O Senhor Doutor a 2 de Março de 1935.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Atelier 17

Pintura a acrílico de Emília Mattos e Silva, Atelier 17 (1973).

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

«Doença de Família»

Conto de Fernanda de Mattos e Silva, publicado n' O Senhor Doutor a 2 de Março de 1935.

Luz e sombra

Pintura a pastel de Emília Mattos e Silva (1987).

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

«Estrêlas do Mar»

Conto de Fernanda de Mattos e Silva, publicado in O Senhor Doutor a 23 de Fevereiro de 1935.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Uma Vista

Pintura de Emília Mattos e Silva (1976).

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Profecia


De nevoeiros virá se nevoeiros
houver. E que sinais serão
cumprido o tempo e retomado
o mistério nas palavras
de efémeros impérios que desfeitos
se dilatam apenas na memória?

De Portugal o tempo sendo a hora
há-de surgir. Por nossas mãos
se cumprirá a história.
---
Poema de João Mattos e Silva (1987).

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Baptisado da Mimi


Conto de Fernanda de Mattos e Silva, publicado n' O Senhor Doutor a 12 de Janeiro de 1935.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Marinha

Pintura de Emília Mattos e Silva (1991).

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Meditação do Infante D. Pedro

A grandeza da pátria que procuram
nos mares nas descobertas nas conquistas
tudo há-de perecer. Do passado farão
única força se o presente a não tem.
Do futuro dirão que desconhecem.
Por ele hei-de morrer. Por outra
tal grandeza que reviva na alma
mais que no corpo e fundamente
que o meu sonho não morra inutilmente.
---
Poema de João Mattos e Silva (1987).

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Árvore de Natal


































Conto de Fernanda Mattos e Silva publicada n' O Senhor Doutor a 29 de Dezembro de 1934.

domingo, 6 de setembro de 2009

Espasmo Nacarado

Em 1997, Emília Mattos e Silva pintou uma série de búzios, que, na minha opinião, marcam uma das melhores fases da obra da pintora. Cabendo no capítulo do mar, muitas vezes presente nos seus trabalhos, eles traduzem a paixão da artista pelo coleccionismo de conchas, búzios e elementos marinhos. Tratam-se de naturezas-mortas paradoxais: manda a regra que a natureza-morta respeite a escala dos objectos figurados. Mas estes quadros ampliam a dimensão dos búzios, tornando a sua presença mais forte perante o olhar do espectador.

sábado, 5 de setembro de 2009

Amor

No côncavo das mãos se deposita
a alma da palavra que é redita.
---
Poema de João Mattos e Silva (1987).

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Por dormir de mais



Conto de Fernanda Mattos e Silva publicado n' O Senhor Doutor a 22 de Dezembro de 1934.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cidade




Pintura de Emília Mattos e Silva, Rua da Bela Vista (1988).
---
Desta janela vê-se outra janela:
de uma mansarda antiga e só
sobressaindo do rubro de um telhado.
Vaidosa até da sua desgarrada solidão.

O céu fica-lhe atrás de azul
em muitos dias - que alegria!
- cinzento de tristeza a mais
das vezes. À noite a escuridão.

Acende-se uma luz tremeluzente
atrás do cortinado. Desta janela
vejo outra janela: apenas um bocado.
---
Poema de João Mattos e Silva (1987).

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Coração de Filigrana


Publicado n' O Senhor Doutor a 17 de Novembro de 1934.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Marinha



Pintura de Emília Mattos e Silva (2009). É uma variação sobre a pintura (1998), mas gosto mais desta. Menos só, porque mais próximo, podemos ver duas estrelas pintadas no barco, símbolo de protecção para quem navega nele.