Fotografia de Rui Matos e Silva (1921), vestido de Arlequim, num Bilhete-Postal de A. Kurt Silva Pinto.
Três gerações da família iniciada com João da Cruz David e Silva e Emília Mattos e Silva na pintura, na música e na literatura e poesia.
domingo, 30 de agosto de 2009
Fotografia de 1906
Postal de 1906 com uma fotografia de João da Cruz David e Silva, Emília Mattos Silva e Ema Mattos e Silva. No verso, Emília de Mattos escreve a sua madrinha dando notícias.
Etiquetas:
Ema Mattos e Silva,
Emília Mattos,
Fotografia,
João da Cruz David e Silva
sábado, 29 de agosto de 2009
Poema acaso grego
Como Ulisses perder-me
em mares do ignorado.
Tecer como Penélope
de sonhos cada instante.
E ser nesta viagem
de velas indecisas
pastor e mareante.
---
Poema de João Mattos e Silva (1987).
em mares do ignorado.
Tecer como Penélope
de sonhos cada instante.
E ser nesta viagem
de velas indecisas
pastor e mareante.
---
Poema de João Mattos e Silva (1987).
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Memória
terça-feira, 25 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
«Mi(n)to»
No gesto que sustenho
o silêncio que minto
a palavra impudente
o travo do absinto
no amor que desdenho
no amor que resguardo.
Sobre o corpo que espero
sobre o rosto escondido
um mito entretecido
de lírios e de nardo.
---
Poema de João Mattos e Silva (1986).
o silêncio que minto
a palavra impudente
o travo do absinto
no amor que desdenho
no amor que resguardo.
Sobre o corpo que espero
sobre o rosto escondido
um mito entretecido
de lírios e de nardo.
---
Poema de João Mattos e Silva (1986).
sábado, 22 de agosto de 2009
Um leque

Pintura de Emília Mattos que representa um leque. Trata-se de uma natureza morta que figura um objecto do quotidiano feminino, que era próprio da sociedade burguesa do século XIX. Apesar de os leques serem associados a códigos de comunicação, naquela época, creio que Emília Mattos estava mais interessada na representação do objecto decorativo ligado à arte oriental, sem qualquer simbolismo a ele associado. Como num quadro dentro de um quadro, neste leque podem ver-se pintados dois patos, em tons de azul sobre um fundo rosado, figurando talvez um leque que pertenceria à pintora.
Etiquetas:
Natureza Morta,
pintura de Emília Mattos
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Âncora

Esta sempre foi uma das minhas pinturas preferidas, das pintadas pela minha mãe. Entre uma marinha e uma natureza-morta, mostra e amplia a corrente que prende o barco à terra. O título de âncora traduz a corrente não como uma prisão, mas sim como uma segurança. Faz-nos ligar o mar a um abrigo, a um porto seguro.
Todos nós precisamos de ancorar, de encontrar esse porto onde encontramos segurança.
---
Pintura de Emília Mattos e Silva.
Pintura de Emília Mattos e Silva.
Etiquetas:
Marinha,
pintura de Emília Mattos e Silva
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Quando o tempo vier

Quando o tempo vier
que seja apenas mar.
Que se abram em flor
os rios rasgando o vento.
Quando o tempo vier
(que venha breve)
saiba dizer amor
em vez de guerra
saiba querer
a serra
em vez de mar.
E venha a tempestade
para ficar.
---
João Mattos e Silva (1976).
Fotografia de Emília Mattos e Silva.que seja apenas mar.
Que se abram em flor
os rios rasgando o vento.
Quando o tempo vier
(que venha breve)
saiba dizer amor
em vez de guerra
saiba querer
a serra
em vez de mar.
E venha a tempestade
para ficar.
---
João Mattos e Silva (1976).
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Fez-se silêncio de sol no teu olhar...
Fez-se silêncio de sol no teu olhar
como se à noite o sol não possuísse.
(É à noite que o sol possui a lua
e lhe diz coisas que à terra nunca dissse).
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
como se à noite o sol não possuísse.
(É à noite que o sol possui a lua
e lhe diz coisas que à terra nunca dissse).
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
Subscrever:
Mensagens (Atom)