De amor somente
destruí mistérios
construí impérios
na areia molhada.
De amor somente
esconjurei bruxedos
resguardei segredos
da flor desfolhada.
De amor somente
roubei ao poente
a côr de alvorada.
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Poema de João Mattos e Silva (1976).
2 comentários:
Lindo e forte ;-)
Ando a descobrir a poesia do meu tio e tem sido uma viagem muito gratificante.:)
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