...E o rio desfaz-se lento na planície...
Dançam os blufos.
Dançando, o palmeiral
contorece-se ao batuque que é de guerra.
A voz da noite vem
e banha-se de espanto.
(O pano azul, balanta, é o seu manto).
E vai - negra e azul - cobrindo a terra.
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Poema de João Mattos e Silva (1972).
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