Há mãos nos meus versos
e poemas nos meus dedos.
Entre as mãos e os versos
nascem flores.
A luz do sol pleno,
coada pelas pétalas vazias,
cai complacente
nas mãos dos meus versos
e nos poemas dos meus dedos.
Então o amor, selvagem,
irrompe como uma sinfonia
e consegue ser quente.
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Poema de João Mattos e Silva (1972).
2 comentários:
Lindo poema! Gostei muito!
O meu tio é um grande poeta. Merecia ser mais conhecido.:)
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