Três gerações da família iniciada com João da Cruz David e Silva e Emília Mattos e Silva na pintura, na música e na literatura e poesia.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Fotos de Carnaval
Foto de Fernanda Matos e Silva mascarada de Mosqueteiro e foto de Emília Mattos e João da Cruz David e Silva mascarados de arabes.
Na Quinta do Alperce faziam-se sempre bailes de máscaras, no Carnaval.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Álbum de Família
Uma foto curiosa: de pé, Emília Rodrigues de Oliveira, Emília Mattos e Silva e João da Cruz David e Silva, com a filha Alda ; sentados, Cândido José Luís de Mattos e Thomásia Rosalina Rodrigues de Oliveira Mattos, coma neta mais velha, Ema.
domingo, 27 de janeiro de 2008
No dia 28 de Janeiro de 1893 contrairam matrimónio Emília Adelaide de Oliveira Mattos com João da Cruz David e Silva.
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João da Cruz David e Silva
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
As pinturas de Emília Mattos são de grande qualidade e modernas para a época.
Penso que não ficou mais conhecida por ser mulher e viver em Portugal.
Como era habitual as mulheres casadas ficavam limitadas à casa, filhos, família.
A sociedade daquela altura não veria com bons olhos uma senhora casada fazer exposições ou tocar piano em público.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Emília Mattos paisagista
Emília Mattos, assim assinava os seus quadros, era sobretudo uma paisagista.
"Lavadeira do rio", de 1889 e "Passeio em Sintra", de 1889
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pintura de Emília Mattos
Emília Adelaide de Oliveira Mattos e Silva
Emilia Mattos, nascida no dia 17 de Abril de 1872, era uma pessoa muito profunda e sabedora mas com uma certa falta de sentido prático.
Combativa e enérgica, tinha necessidade de se expressar de forma afirmativa e de saber com o que podia contar.
Sentia necessidade da aceitação social.
Possessiva e exigente demonstrava o amor que sentia pelo marido e filhos de forma tensa e carregada de paixão.
Tão exigente consigo própria como com os outros era uma pessoa de extremos.
Não vivia, na vida prática, o seu conceito intelectual de liberdade. Tinha dificuldade de se libertar do passado, pelo que todas as mudanças eram muitíssimo difíceis. Tinha anseios de evasão que ela própria limitava.
Pessoa muitíssimo sensível, idealista e muito sonhadora, deixava muitas vezes de viver plenamente o presente, perdendo-se em sonhos de um futuro ideal. A sua dificuldade de pôr em prática o que idealizava devido à sua grande necessidade de segurança, provocava-lhe crises de ansiedade e mudanças frequentes de humor.
Era uma pessoa inspirada que envolvia os outros pelas suas palavras, porque falava de forma intuitiva e espiritual.
Como pianista era uma virtuosa intérprete de Chopin.
Estudou pintura com Luciano Freire. As suas paisagens, tiradas de motivos contemplados ao ar livre, lembram a pintura de Camille Corot tanto na fidelidade como na frescura.
Emília Matos: Pintora do século XIX, discípula de Luciano Freire, figurou com pintura na Exposição Industrial de Lisboa de 1888.
Fernando de Pamplona, "Dicionário de pintores e escultores portugueses", Vol. IV, p. 93. Livraria Civilização Editora, Barcelos, 1988.
A descrição da sua personalidade foi feita a partir de relatos de pessoas que a conheceram e da análise do seu mapa astral.
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pintura de Emília Mattos
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Família Mattos e Silva - breve genealogia de três gerações
A família Mattos e Silva provém do casamento, em 28 de Janeiro de 1893, na Igreja do Coração de Jesus, em Lisboa, de João da Cruz David e Silva e de Emília Adelaide de Oliveira Mattos.
João da Cruz David e Silva, comerciante, industrial e vereador substituto da C.M. de Lisboa, era natural de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, vindo de uma antiga família de proprietários e pequena nobreza rural, sendo os David – que até ao século XVIII se grafava da Vide – descendentes de Guilherme Arnauth (ou Arnau) de “ Rivo”, Mordomo ou Vedor - Mor da rainha Dona Filipa de Lancaster, que acompanhou a Portugal, estando pelos casamentos ligados a famílias de relevo, como os Leitão, Andrade, Queiroz e Colaço e do lado materno da família Conceição e Silva, que descendia também de Guilherme Arnau e estava ligada pelos casamentos às famílias Azevedo, Camelo, Queiroz ,Freire e Pessoa.
Emília Adelaide de Oliveira Mattos,com o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional, pintora, descendia pelo lado paterno, ao que se dizia na família, de um “ particular” do Rei Dom Miguel I e do lado materno de um oficial do Exército liberal. Ambos foram perseguidos pela facção contrária pelas ideias políticas, no conturbado período da Guerra Civil.
1.João da Cruz David e Silva, filho de Francisco José Nunes David e Margarida Conceição e Silva, n. em Pedrógão Pequeno em 26/10/1863 e m. em Lisboa em 12/10/1942. C.c. Emília Adelaide Rodrigues de Oliveira Mattos, filha de Cândido José Luís de Mattos e Thomásia Rosalina Rodrigues de Oliveira, n. em Lisboa em 17/4/1872 e m. em Lisboa em 3/3/1935.
João da Cruz David e Silva, comerciante, industrial e vereador substituto da C.M. de Lisboa, era natural de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, vindo de uma antiga família de proprietários e pequena nobreza rural, sendo os David – que até ao século XVIII se grafava da Vide – descendentes de Guilherme Arnauth (ou Arnau) de “ Rivo”, Mordomo ou Vedor - Mor da rainha Dona Filipa de Lancaster, que acompanhou a Portugal, estando pelos casamentos ligados a famílias de relevo, como os Leitão, Andrade, Queiroz e Colaço e do lado materno da família Conceição e Silva, que descendia também de Guilherme Arnau e estava ligada pelos casamentos às famílias Azevedo, Camelo, Queiroz ,Freire e Pessoa.
Emília Adelaide de Oliveira Mattos,com o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional, pintora, descendia pelo lado paterno, ao que se dizia na família, de um “ particular” do Rei Dom Miguel I e do lado materno de um oficial do Exército liberal. Ambos foram perseguidos pela facção contrária pelas ideias políticas, no conturbado período da Guerra Civil.
1.João da Cruz David e Silva, filho de Francisco José Nunes David e Margarida Conceição e Silva, n. em Pedrógão Pequeno em 26/10/1863 e m. em Lisboa em 12/10/1942. C.c. Emília Adelaide Rodrigues de Oliveira Mattos, filha de Cândido José Luís de Mattos e Thomásia Rosalina Rodrigues de Oliveira, n. em Lisboa em 17/4/1872 e m. em Lisboa em 3/3/1935.
Tiveram
2.Ema Arnaldina de Mattos e Silva, pintora, n. em Lisboa em 4/8/1894 e m. em Linda-a-Velha em 27/5/1973, casada com seu primo Francisco David e Silva, de quem teve
3.Lídia de Matos David e Silva, n. em Lisboa e 9/4/1916 e m. em Linda-a-Velha em 3/7/2002, c.c. Álvaro Santos e Silva, s.g.
3.Vasco da Cruz David e Silva, n. em Lisboa em 9/5/1917 e m. em Lisboa 10/6/1990, c.c. Maria Victória Correia, c.g.
3.Rui David de Matos e Silva, pintor, n. em Lisboa em 13/7/1918 e m. em 25/5/1987, c.g
3.Fernando David e Silva, n. em Lisboa em 12/6/1920 e m. em Lisboa em 5/4/1995, c.c. Violete Costa Carvalho, c.g.
3.Maria Helena David e Silva, n. em Lisboa em 7/1/1924, c.c. Manuel Dias Chaves de Alemeida, c.g.
3.Rogério David e Silva, n. em Lisboa em 10/7/1927 e m. em Linda-a-Velha em 6/4/1999, s.g.
2.Alda Margarida de Mattos e Silva, pintora e contista, c.c. Lino Pinto Assalino Gonçalves Marinha, s.g.
2.Mário da Cruz de Mattos e Silva, cantor lírico, casado com Irene Correia da Veiga, s.g.
2.Fernanda Noémia de Mattos e Silva, pintora, escritora e cantora lírica, n. em Lisboa em 22/9/1905 e m. em Lisboa em 17/2/1996, casada com João de Almeida Júnior, de quem teve
3.João Fernando de Mattos e Silva de Almeida, poeta e publicista, n. em Lisboa em 11/9/1944, c.c. Maria Emília de Azevedo e Castro Pina Correia, c.g.
3.Maria Emília de Matos e Silva de Almeida, pintora, n. em Lisboa em 19/8/1947, c.c. José João Santana Campos Rodrigues, c.g.
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João da Cruz David e Silva
Três Gerações na Arte - Mattos e Silva
Fotografia tirada no dia 30-05-1907
João da Cruz David e Silva com sua mulher Emília Adelaide de Oliveira de Mattos e Silva e seus filhos Ema de Mattos e Silva, Alda de Mattos e Silva, Mário de Mattos e Silva e Fernanda de Mattos e Silva.
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