Três gerações da família iniciada com João da Cruz David e Silva e Emília Mattos e Silva na pintura, na música e na literatura e poesia.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Quadrado Mágico I
Emília Matos e Silva, Quadrado mágico (óleo sobre tela, 2014)
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pintura de Emília Mattos e Silva
sábado, 8 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
domingo, 26 de outubro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
sábado, 11 de outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
Cena romana
Alda Marinha (Alda Mattos e Silva). Pintura sobre papel vegetal e recortes sobre seda.
-
Com a ajuda de João Mattos e Silva e de Elsa Mendes, no Facebook, fiquei a saber que o desenho é retirado de uma ilustração para o filme A Túnica (1953). Citando Elsa Mendes:
«Houve vários desenhos para o storyboard e ilustrações que eram publicadas em revistas, e várias campanhas publicitárias com ilustrações a partir do filme. Dean Cornwell fez algumas muito semelhantes a esta. Envio-te uma desse ilustrador»:
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Cinema,
Dean Cornwell,
Pintura de Alda Mattos e Silva Marinha
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
domingo, 21 de agosto de 2011
Abstracção
Desenho a pastel de Emília Matos e Silva (1995).
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Abstracto,
pintura de Emília Mattos e Silva
domingo, 17 de julho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Memória da Guerra Colonial

No chão caído - ensaguentado.
Sonhos desfeitos - riso suspenso.
Nas mãos abertas havia mais
que o gesto de implorar.
Se era esperança,
se era vida,
a morte veio
lenta, furtiva,
abrir as portas
de par em par.
Olhos abertos - fitando o céu.
Cabelo loiro - a esvoaçar.
Nunca ninguém saberá que mais havia
além do seu olhar.
in "Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial", Afrontamento, 2011
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Poema de João Mattos e Silva
sábado, 4 de junho de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Sobre duas pinturas curiosas
São pintadas sobre cortiça, com grande detalhe. Já são antigas e pertenciam à família de minha mãe, mas o autor é desconhecido.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Um desenho do Pedrógão por Fernanda Matos e Silva
Este desenho da minha avó foi feito sobre um envelope. Estou quase certa que ela mo deu num aniversário e que a dedicatória em cima é para mim, mas tenho estado intrigada com a data - 1944. Será que a minha avó copiou o desenho de outro mais antigo e a data é do primeiro desenho? Não tenho a certeza absoluta.
Contudo, este apontamento vale também por mostrar uma rua de Pedrogão Pequeno (rua do Cabril), que era a terra de origem da família da minha avó, onde tinham uma casa. Gostava de um dia lá voltar, porque a última vez que lá fui foi há cerca de trinta anos...
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Desenho de Fernanda Mattos e Silva,
Pedrógão Pequeno
domingo, 20 de março de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Coral 7
Em si o verso mudo se corrompe.
Nada é amanhã
que hoje não desperta.
Viva a imensidão se decompõe.
Lutando como o vento num deserto
- miragem, água, palmeiral disperso -
esvoaça, derruba, desfaz-se sobre o mar.
Em si o verso mudo se transforma.
Verso mudo que foi
é verso vivo,
flor de manhã, sol de meio-dia,
comunhão,
Vaga lacustre, calma e silenciosa,
manhã de primavera
possuída de verão.
---
João Mattos e Silva (1972).
Nada é amanhã
que hoje não desperta.
Viva a imensidão se decompõe.
Lutando como o vento num deserto
- miragem, água, palmeiral disperso -
esvoaça, derruba, desfaz-se sobre o mar.
Em si o verso mudo se transforma.
Verso mudo que foi
é verso vivo,
flor de manhã, sol de meio-dia,
comunhão,
Vaga lacustre, calma e silenciosa,
manhã de primavera
possuída de verão.
---
João Mattos e Silva (1972).
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Canto para duas vozes 8
A noite é escura
como os teus cabelos
como o teu olhar,
como as tuas mãos,
como a tua vida,
como o teu amor.
E eu amo a noite
mesmo sem luar.
---
João Mattos e Silva (1972).
como os teus cabelos
como o teu olhar,
como as tuas mãos,
como a tua vida,
como o teu amor.
E eu amo a noite
mesmo sem luar.
---
João Mattos e Silva (1972).
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Marinha
Pintura de Emília Matos e Silva, Sem título (1988).
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Marinha,
pintura de Emília Mattos e Silva
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Canto para duas vozes 7
Mesmo quando não penso
é em ti que penso.
Há como que uma força
misteriosa que me chama
e me impele para ti.
Eu gosto do mistério
e creio no mistério.
Se não acreditasse assim
tão conscientemente,
que interesse teria a vida
tão cheia de coisas reais
e que sendo belas, são duras
e que sendo duras e belas
destroem quase sempre
o encanto de viver.
Se sofro sem razão
sei que sofro por ti,
se me amarguro sei
que a amargura está em ti,
como em ti estão sol, as
flores, as planícies e as montanhas,
o começo e o fim do universo.
Se não és tudo, tudo está em ti,.
Até a ilusão do que és,
o sonho do que serias,
o amor que me terias.
Hoje não vou, assim o quero,
pensar em coisa alguma...
Tu és, porém, ausência
e vazio do pensamento.
---
João Mattos e Silva (1972).
é em ti que penso.
Há como que uma força
misteriosa que me chama
e me impele para ti.
Eu gosto do mistério
e creio no mistério.
Se não acreditasse assim
tão conscientemente,
que interesse teria a vida
tão cheia de coisas reais
e que sendo belas, são duras
e que sendo duras e belas
destroem quase sempre
o encanto de viver.
Se sofro sem razão
sei que sofro por ti,
se me amarguro sei
que a amargura está em ti,
como em ti estão sol, as
flores, as planícies e as montanhas,
o começo e o fim do universo.
Se não és tudo, tudo está em ti,.
Até a ilusão do que és,
o sonho do que serias,
o amor que me terias.
Hoje não vou, assim o quero,
pensar em coisa alguma...
Tu és, porém, ausência
e vazio do pensamento.
---
João Mattos e Silva (1972).
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Poente
Pintura de Emília Matos e Silva, Poente (2008).
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Abstracto,
pintura de Emília Mattos e Silva
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Canto para duas vozes 4
Eram aves sem norte como nós,
perdidas.
E foram lentamente rasgando a manhã clara.
---
João Mattos e Silva (1972).
perdidas.
E foram lentamente rasgando a manhã clara.
---
João Mattos e Silva (1972).
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Tarot
Pintura de Emília Matos e Silva, Tarot (2010).
---
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pintura de Emília Mattos e Silva,
Simbolismo
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Canto para uma voz 12
Há mãos nos meus versos
e poemas nos meus dedos.
Entre as mãos e os versos
nascem flores.
A luz do sol pleno,
coada pelas pétalas vazias,
cai complacente
nas mãos dos meus versos
e nos poemas dos meus dedos.
Então o amor, selvagem,
irrompe como uma sinfonia
e consegue ser quente.
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
e poemas nos meus dedos.
Entre as mãos e os versos
nascem flores.
A luz do sol pleno,
coada pelas pétalas vazias,
cai complacente
nas mãos dos meus versos
e nos poemas dos meus dedos.
Então o amor, selvagem,
irrompe como uma sinfonia
e consegue ser quente.
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Envolvência
Pintura de Emília Matos e Silva, Envolvência III ( 2010 ).
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Interior,
pintura de Emília Mattos e Silva
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Canto para uma voz 2
Fui eu quem desceu à praia.
São de areia as minhas mãos
e são de mar os meus olhos.
(Vou pela vida cantando;
canto triste ou canto alegre
conforme chove ou faz vento)
Fui eu quem desceu ao vale.
São de pedras os meus olhos
e é transparente o olhar.
(Pelo mar vou navegando;
se há vento vou singrando
se não há fico a cismar)
Fui eu quem subiu à serra.
Os plátanos são meus desejos
e os matagais meus caminhos.
(Pelos montes vou consagrando;
tudo o que tenho e não tenho
seja feliz ou não seja).
Fui eu quem deixou a terra,
e pelo mar-oceano
deixou pedaços de olhar.
(Crescem urzes na planície,
sobem ciprestes nos vales
e eu canto triste ou alegre
conforme posso cantar.)
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
São de areia as minhas mãos
e são de mar os meus olhos.
(Vou pela vida cantando;
canto triste ou canto alegre
conforme chove ou faz vento)
Fui eu quem desceu ao vale.
São de pedras os meus olhos
e é transparente o olhar.
(Pelo mar vou navegando;
se há vento vou singrando
se não há fico a cismar)
Fui eu quem subiu à serra.
Os plátanos são meus desejos
e os matagais meus caminhos.
(Pelos montes vou consagrando;
tudo o que tenho e não tenho
seja feliz ou não seja).
Fui eu quem deixou a terra,
e pelo mar-oceano
deixou pedaços de olhar.
(Crescem urzes na planície,
sobem ciprestes nos vales
e eu canto triste ou alegre
conforme posso cantar.)
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
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Poema de João Mattos e Silva
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Intimidade
Pintura de Emília Matos e Silva, Sem título (2010).
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Interior,
pintura de Emília Mattos e Silva
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Definição V
Não tenho um pensamento
mais profundo
do que um outono roubado
à primavera.
Se te digo que as vidas
são dispersas
é porque quero dizer
que são diversas.
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
mais profundo
do que um outono roubado
à primavera.
Se te digo que as vidas
são dispersas
é porque quero dizer
que são diversas.
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Uma flor
Pintura de Emília Matos e Silva (2007).
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Flores,
pintura de Emília Mattos e Silva
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Alfama - Lisboa
Gravura de Margarida Elias (1987).
---
---
Fiz esta gravura no âmbito de uma aula de 11.º ano, no Liceu Filipa de Lencastre. Fomos em visita de estudo a Alfama, onde tirámos apontamentos, os quais foram depois trabalhados na aula. Gostei da experiência, que nunca repeti, apesar do resultado ter ficado bastante naïf.
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Gravura de Margarida Elias,
Paisagem
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Tempo de guerra VII
...E o rio desfaz-se lento na planície...
Dançam os blufos.
Dançando, o palmeiral
contorece-se ao batuque que é de guerra.
A voz da noite vem
e banha-se de espanto.
(O pano azul, balanta, é o seu manto).
E vai - negra e azul - cobrindo a terra.
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
Dançam os blufos.
Dançando, o palmeiral
contorece-se ao batuque que é de guerra.
A voz da noite vem
e banha-se de espanto.
(O pano azul, balanta, é o seu manto).
E vai - negra e azul - cobrindo a terra.
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
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Paisagem,
Poema de João Mattos e Silva
domingo, 18 de julho de 2010
Luz no Caminho

http://tresgeracoes.blogspot.com/2009/12/uma-luz-no-caminho.html
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quarta-feira, 14 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Tempo de guerra I
Tempo de guerra eu sou.
Na minha carne rasgaram-se
as florestas.
E neste tempo assim
em sangue vivo
sou a força de querer que se liberta.
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
Na minha carne rasgaram-se
as florestas.
E neste tempo assim
em sangue vivo
sou a força de querer que se liberta.
---
Poema de João Mattos e Silva (1972).
segunda-feira, 5 de julho de 2010
A Imperatriz
Pintura de Emília Matos e Silva, A Imperatriz (2009).
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Simbolismo
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Desenho
Apontamento a sanguínea de Margarida Elias, realizado a 14 de Janeiro de 1987, no âmbito de uma aula de desenho, no Liceu D. Filipa de Lencastre. Neste desenho vêem-se duas pessoas sentadas no corrimão que ficava junto da entrada.
terça-feira, 29 de junho de 2010
No Tempo 1
Enquanto diga sal
que pense mar
enquanto creia ser
que o descreia
enquanto pense rio
que não ria
enquanto vencer só
que não me vença
enquanto esteja aqui
que vá para onde vim
enquanto pasme o pasmo
que se espante.
o vento vai soprar
de outro quadrante.
---
Poema João Mattos e Silva (1976).
que pense mar
enquanto creia ser
que o descreia
enquanto pense rio
que não ria
enquanto vencer só
que não me vença
enquanto esteja aqui
que vá para onde vim
enquanto pasme o pasmo
que se espante.
o vento vai soprar
de outro quadrante.
---
Poema João Mattos e Silva (1976).
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Abstracto III
Pintura de Emília Matos e Silva, Sem título, 2008.
Óleo sobre tela, 40 x 50 cm
Publicada originalmente em Constante Procura.
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Abstracto,
pintura de Emília Mattos e Silva
quarta-feira, 23 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
De amor somente III
Que importa a distância em nós havida
e o riso suspenso num momento
e a vontade de amar surpreendida
pelo quebrar dos remos n'água lento?
Que importa o cansaço que nos toma
e os destroços que somos dolorosos
e o amargo sorriso que nos assoma
aos lábios de teus beijos sequiosos?
Que importa tudo isso se queremos
permanecer como farol no mar
dando da luz que somos e que temos
a quem nas águas vai quebrando os remos?
Nem o silêncio pode amordaçar
as certezas de amor que nos dizemos...
---
Poema de João Mattos e Silva (1976).
e o riso suspenso num momento
e a vontade de amar surpreendida
pelo quebrar dos remos n'água lento?
Que importa o cansaço que nos toma
e os destroços que somos dolorosos
e o amargo sorriso que nos assoma
aos lábios de teus beijos sequiosos?
Que importa tudo isso se queremos
permanecer como farol no mar
dando da luz que somos e que temos
a quem nas águas vai quebrando os remos?
Nem o silêncio pode amordaçar
as certezas de amor que nos dizemos...
---
Poema de João Mattos e Silva (1976).
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Gravura
Gravura de Emília Matos e Silva, Sem título, 1978
Gravura - água-forte, 32,5 x 50 cm
Publicada originalmente em Constante Procura.
Gravura - água-forte, 32,5 x 50 cm
Publicada originalmente em Constante Procura.
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Gravura de Emília Mattos e Silva
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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